O coordenador estadual do MinC no Tocantins, Cícero Belém, avaliou que o fato de o Tocantins ter conseguido pela segunda vez alcançar 100% de adesão à Política Nacional Aldir Blanc é resultado de uma grande articulação liderada pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria dos Comitês de Cultura (SCC), com execução da Diretoria de Assistência Técnica (DAST), do Escritório Estadual (CEETO) e apoio do Comitê de Cultura no Tocantins. “Fazendo jus à determinação do presidente Lula de levar políticas públicas culturais a todos os municípios do País, num movimento de nacionalização do MinC, como conceitua a ministra Margareth Menezes”, defendeu Cícero.
DIÁLOGO COM 139 MUNICÍPIOS DO TOCANTINS
Segundo o coordenador, durante 26 dias, o MinC dialogou diretamente com os 139 municípios do Tocantins. “Em muitos casos, foi preciso fazer busca ativa. Tivemos desde o início o apoio essencial da Secretaria da Cultura do Estado e destacamos a adesão espontânea de cerca de quase 40% dos municípios, sinalizando a percepção dos novos prefeitos reconhecendo a cultura como dimensão fundamental para gestão pública local. Isso tudo processa a implementação do nosso SUS da Cultura, nosso sonhado Sistema Nacional de Cultura (SNC)”, ressaltou.
NOVOS ENGAJAMENTO
Ainda, de acordo com ele, nas últimas 72 horas do prazo, a mobilização se intensificou com o engajamento da Casa Civil do governo do Estado, da Secult e do gabinete da senadora Dorinha, fundamentais para sensibilizar os últimos gestores e garantir a adesão total.
PRÓXIMA ETAPA
Cícero Belém agradeceu o resultado: “Agradeço ainda à rede de agentes culturais, amigos e parceiros que ajudaram a construir esse resultado histórico. Agora, como reforça nossa secretária Roberta Martins, seguimos para a próxima etapa: formar e capacitar gestores culturais e acompanhar e garantir que a política seja bem executada em cada cidade do Tocantins”.
TERRITORIALIZAÇÃO DA POLÍTICA CULTURAL
Para o coordenador, a nacionalização das ações do MinC vai se dar pela territorialização da política cultural e é o que está sendo feito. “Esse resultado não seria possível se fosse olhado lá da Esplanada para o Estado. Mas a presença de um pedacinho da Esplanada dentro do próprio Estado articulada com essa rede toda de apoios e parceiros institucionais e sociais foi fundamental”, defendeu.