Cansaço, perda de libido, aumento da gordura corporal, diminuição da massa muscular, problemas de memória, disfunção erétil e até depressão. Esses são alguns dos muitos possíveis sintomas da redução da produção de testosterona nos homens. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o problema afeta de 15 a 20% da população masculina a partir dos 50 anos, mas pode começar bem antes disso.
Em pessoas acima dos 40, o declínio da testosterona no organismo chega a ser de cerca de 1% por ano. Para o médico Alex Barros, a chamada Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, ou como é conhecida popularmente, “andropausa”, não tão raras as vezes pode começar cedo, tendo como possível causa o estilo de vida do paciente. “Obesidade, hipertensão, estresse, tabagismo, alcoolismo e ainda o uso de alguns medicamentos podem ter relação com a queda da testosterona”, explica o médico, que ainda lembra que os fatores hereditários também podem estar relacionados.
O tratamento para a baixa testosterona é prescrito de forma individualizada, de acordo com a avaliação médica, mas uma dieta equilibrada e rica em fontes de proteína somada a prática regular de atividades físicas é sempre uma indicação. Além disso, a reposição hormonal também pode ser uma opção, a depender do caso, podendo ser feita por exemplo, por via oral, implante ou de forma injetável. O melhor método é determinado com base nas especificidades de cada individualidade.
Como a testosterona é fundamental para o bom funcionamento do corpo do homem, a queda dela também pode afetar a produção de células do sangue na medula óssea, a função hepática e o crescimento da próstata, ou seja, pode desencadear vários problemas de saúde, alguns até graves. Então atenção para a última orientação do Dr. Alex: “Assim como as mulheres já estão mais habituadas a ir regularmente ao médico, os homens também precisam evoluir quando o assunto é o autocuidado”, acrescenta. (Da assessoria de imprensa)
