A Operação Sisamnes foi tema do pronunciamento desta quinta-feira, 20, do vereador Carlos Amastha (PSB). A ação da Polícia Federal (PF) deflagrada na terça-feira, 18, investiga uma rede clandestina de monitoramento, comércio e ree de informações sigilosas de processos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e teve o sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), o advogado Thiago Marcos, e o procurador Ricardo Vicente como alvos.
SÓ BARBARIDADES
O parlamentar lamentou o fato do Estado ser novamente alvo de operação policial. “Que coisa tão vergonhosa. Eu não consigo entender, até quando o nosso Tocantins vai ar esse tipo de coisa? Parece que não tem fim”, desabafou. “Sonho que Palmas seja a melhor cidade do mundo, que esse Tocantins brilhe, e a gente só vê essas tremendas barbaridades”, acrescentou Carlos Amastha, em referência ao diálogo entre Thiago Marcos e o desembargador afastado Helvécio Maia apresentado pelo inquérito.
APURAÇÃO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
Apesar da indignação, Carlos Amastha afirma não querer condenar antes do devido julgamento, mas cobra investigação célere. “Ninguém é culpado até que provem o contrário. Sofri várias operações e todas terminaram da mesma maneira: era abuso. Não quero julgar ninguém, não estou neste papel, mas a apuração dos fatos, sim, por favor, e o mais rápido possível. A gente não tem direito de ficar envergonhado todos os dias”, argumentou.
Confira o discurso:
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