EM OFF | Somos anuncia que Prefeitura de Palmas não vai mais autorizar distribuição de bíblias em escolas; dois deixaram o Podemos e Salomão, de Tocantinópolis, vira 1º suplente de Tiago Dimas

SEM DISTRIBUIÇÃO DE BÍBLIAS

O bom senso imperou. O coletivo Somos anunciou nas redes sociais que a Prefeitura de Palmas vai retirar a autorização para o que o Ministério Gideões Internacionais visite as escolas da rede municipal para “realizar a distribuição gratuita de Bíblias – Novo Testamento, para alunos do 4º ao 9º ano”. O grupo, que conquistou em outubro o primeiro mandato coletivo de vereador do Estado, mediou a discussão com o próprio prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que entendeu a dimensão do caso. “Com base nesse debate, ficou definido que não haverá mais distribuição dentro das escolas nos próximos anos. As instituições interessadas poderão fazê-lo em residências ou outros espaços fora do ambiente escolar”, informou o Somos nas redes sociais. “Defendemos que toda escola precisa de livros e não há qualquer impedimento para que sejam doados para este fim e para que estejam disponíveis nas bibliotecas para consulta sempre que necessário”, pontuou o grupo, com lucidez.

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LEI DAS COTAS

O Somos ainda disse que gestão Eduardo “tem sido sensível ao nos ouvir e atender demandas que nos atravessam”. “Na última sexta (14/03), avançamos no diálogo sobre a regulamentação da Lei de Cotas em Palmas, com o objetivo de garantir sua aplicação efetiva no nosso município”, contou. Segundo os vereadores, também será criada uma comissão para assegurar a implementação da Lei Federal 10.639, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. “Essa lei é necessária para combater o racismo estrutural e garantir uma educação mais inclusiva e representativa”, afirmou o coletivo.

Com base nesse debate, ficou definido que não haverá mais distribuição dentro das escolas nos próximos anos. As instituições interessadas poderão fazê-lo em residências ou outros espaços fora do ambiente escolar.

— Coletivo SOMOS (@SomosTocantins) March 17, 2025

RUBÃO DIZ QUE PEGOU R$ 9 MILHÕES DE DÍVIDA

O prefeito de Monte do Carmo, Rubens da Paixão Pereira Amaral, o Rubão (PDT), foi ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) em busca de orientações sobre como fazer com a dívida de cerca de R$ 9 milhões que disse ter recebido do antecessor, Arquivardes Avelino Ribeiro, o Date (Republicanos). Em vídeo, Rubão contou que, depois que assumiu, a prefeitura já sofreu bloqueio de FPM “por contas que não foram pagas” e das quais disse que não tinha conhecimento porque não houve transição.

DISPENSA DE LICITAÇÃO

De outro lado, a oposição critica a dispensa de licitação de R$ 240 mil feita pelo prefeito para contratar uma empresa para dois treinamentos, um ocorreu quinta, 13, e sexta, 14, e outro será realizado nestas segunda, 17, e terça, 18, cada um com carga de 16 horas. “Contribuirá para o desenvolvimento dos colaboradores, pois são eles que planejam, executam e possuem responsabilidades na realização dos produtos e serviços públicos, fortalecendo-os como valor social que atendem a toda sociedade”, diz o prefeito sobre a contratação no ato publicado no Diário Oficial do município de quarta-feira, 12.

O SUPLENTE DE TIAGO

Com a posse já assegurada do deputado federal Tiago Dimas (Podemos), quem comemora são os suplentes. Na verdade, o suplente que ficou no partido. O primeiro suplente era o ex-vereador de Gurupi Kita Maciel, mas ele trocou o Podemos pelo PDT nas eleições do ano ado. O segundo suplente era o ex-vereador de Colinas Marcos Valério, o Marcão, mas ele também deixou o Podemos e, no ano ado, disputou a prefeitura de sua cidade pelo PRD. Assim, quem ficou na primeira suplência foi o Salomão Barros de Souza, de Tocantinópolis, que permaneceu no partido presidido no Estado por Tiago Dimas. Salomão fez 3.670 votos em 2022 para deputado federal.

CANDIDATO DO PT DEFENDE VAGA PARA CÉLIO

Candidato a presidente estadual do PT pela tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), o advogado Nile William Fernandes, defendeu à coluna o direito do colega petista e ex-deputado federal Célio Moura de também assumir vaga na Câmara por conta da decisão do STF sobre as sobras de votos das eleições de 2022. Para ele, “a questão é matemática”. “O mesmo critério que tira o Lázaro [Botelho], tira o Eli [Borges], porque os votos do Progressistas e do PL não ultraam o coeficiente eleitoral, portanto, não fazem dois”, defendeu Nile. Ele disse que o PL fez 10,91% dos votos ou 90.627; e o PP, 10,79% ou 89.619. “Considerando a universalidade dos votos, o coeficiente seria 12,5% dos votos válidos totais, pois é 100% dividido por 8”, explicou. “Logo, o mesmo critério que retira a segunda vaga do PP, tira do PL”, reforçou.

EM CAMPOS OPOSTOS

Nile e Célio Moura, que está construindo uma candidatura a presidente regional do PT com a corrente Articulação de Esquerda e outros membros do partido do Tocantins, são de campos opostos. Contudo, os dois grupos são adversários internos do atual presidente, o ex-deputado estadual José Roberto, e, assim, nada impede uma aliança entre eles.

GOMES EM DEFESA DOS “PRESOS POLÍTICOS” DO STF

O senador Eduardo Gomes (PL) foi à manifestação de bolsonaristas no Rio em defesa dos detidos pelo 8 de janeiro. Ele definiu o movimento desse domingo, 16, como “uma grande manifestação popular” em favor dos “presos políticos”. Para o STF, trata-se de golpistas que atentaram contra a democracia.

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ELEITA PREFEITA, A COISA MUDA

Para concorrer à Prefeitura de Lajeado em 2024, Márcia Enfermeira (PSDB) teve que ir à Justiça para impedir que a Câmara julgasse suas contas de 2015 e 2016. Na época, ela chegou a criticar o que chamou de “manobras desonestas”, as supostas tentativas de vereadores de colocar suas contas em votação para serem rejeitadas. Agora prefeita, Márcia teve essas mesmas contas aprovadas no Legislativo de Lajeado, e por unanimidade.

KATIA PEDE A DEPUTADO RADICAL QUE RENUNCIE

A ex-senadora Kátia Abreu gravou vídeo em defesa da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), marido de Gleisi, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), pelas baixarias atiradas pelo bolsonarista radical Gustavo Gayer (PL-GO). “Não é só a ministra Gleisi que merece respeito, mas todo o povo brasileiro, especialmente as mulheres deste país. Algo que o senhor ignora, ao confundir liberdade de expressão com ofensas. Sua atitude não pode ficar impune”, afirmou. Em seguida, a ex-parlamentar recomentou ao radical deputado: “Faça um bem ao país: renuncie e respeite quem o elegeu. O senhor não merece o título de deputado”.

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