Pressão do governo do Tocantins impediu que Unitins deixasse conselho do Sebrae para dar lugar à Femicro

A substituição da Universidade Federal do Tocantins (UFT) pela Federação das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Empreendedor Individual do Tocantins (Femicro) no Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) contou com uma forcinha do governo do Tocantins. A coluna apurou que, quando a Femicro compunha o conselho sob liminar, discutia-se a saída da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) por ser a única que não tinha similaridade com o conselho nacional, não da UFT.

OS MEMBROS

Uma teria que deixar o colegiado para adequar o conselho estadual ao nacional, composto por 15 instituições, enquanto aqui eram 16. Assim, o Seabre Tocantins ficou formado pelas seguintes entidades:

ANÚNCIO

Iniciativa privada

1.Federação das Indústrias (Fieto)
2.Senai
3.Federação do Comércio (Fecomercio)
4.Senac
5.Federação da Agricultura e Pecuária (Faet)
6.Senar
7.Federação das Associações Comerciais e Industriais (Faciet)
8.Federação das Associações das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais do Tocantins (Fampec)
9.Federação das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Empreendedor Individual do Tocantins (Femicro)

Governo Federal

10.Basa
11.BB
12.Caixa

Governo do Tocantins

13.Secretaria da Indústria, Comércio e Serviço (Sics)
14.Universidade Estadual do Tocantins (Unitins)

15.Sebrae Nacional

UFT NO PAREDÃO

O governo pressionou para manter a Unitins, e aí que a UFT foi para o “paredão”. Na votação, os bancos federais — Basa, Banco do Brasil e Caixa — se abstiveram de votar.

PRESSÃO DO GOVERNO

Apesar de minoria com apenas dois representantes — Sics e Unitins –, o governo se impõe pela força política que nenhuma entidade quer enfrentar. Foi a mesma pressão que prevaleceu quando o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) surpreendeu todo o conselho ao impor o filho, Rérison Antônio Castro Leite, o Maninho, como superintendente.

NADA FELIZ

Fontes do Sebrae contaram à coluna que o reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, não saiu feliz da reunião que excluiu sua instituição desse importante colegiado tocantinense.